de Carlos Pronzato
novo livro de contos:
O ESPÍRITO DA REBELIÃO
e outros contos em São Paulo
De início o autor consegue descrever com interesse a desinteressante rotina de um personagem destituído de carisma - na sua própria definição. Mas se a vida do Odair era de uma mesmice de dar dó, Carlos Pronzato lhe arranjou um final desconcertante.
O espírito da rebelião faz lembrar Júlio Cortázar, quando dizia que o conto tem de vencer o leitor por nocaute, terminando como um improviso de jazz ou uma sinfonia de Mozart. Provavelmente, é o mais bem realizado de todos. Poesia sem fim também é construído com segurança e tem um final surpreendente. Em Flor de Pequim o autor não deixa a peteca cair. Com um bastidor do bairro da Liberdade, o painel paulistano é enriquecido.
(PREFÁCIO de Antônio Torres
membro da Academia Brasileira de Letras)
O Espírito da Rebelião e outros contos em São Paulo é um recorte pessoal do universo infinito da matéria bruta que uma cidade como São Paulo pode oferecer à literatura. Estas páginas são apenas uma tentativa de apreender a atmosfera de uma cidade que congrega todos os tipos imagináveis - e inimagináveis - de indivíduos que lutam dia a dia pela sua sobrevivência e, na gigantesca selva de cimento e pedra, por dar asas aos seus sonhos. Sonhar com eles e com quem leia estes contos é o intuito deste livro.
(extrato da INTRODUÇÃO do autor)
Sobre o autor
Carlos Pronzato é poeta, escritor, diretor teatral e cineasta/documentarista argentino/brasileiro. Suas obras audiovisuais e literárias destacam-se pelo compromisso com a cultura, a memória e as lutas populares. Dirigiu mais de 70 documentários e publicou em torno de 30 livros, dentre os quais: Che, um Poema Guerrilheiro; Poesias sem licença para Carlos Marighella; Poesias contra o Império; Poemas sem Terra; Canudos não se rendeu, poesias; Jorge Amado no elevador e outras contos na Bahia; O Milagre da luz e outros contos em Trastevere, Roma, etc. Entre outras importantes distinções recebeu, em 2008, o prêmio da CLACSO (Conselho Latino-americano de Ciências Sociais); em 2009, na Itália, o prêmio Roberto Rossellini; em 2018, o Prêmio Liberdade de Imprensa, no Rio de Janeiro; em 2019 o Prêmio de Melhor filme no Festival de Cataguases, MG, pelo documentário Lama, o crime Vale no Brasil, a tragédia de Brumadinho e em 2020 o Prêmio de Direitos Humanos de Jornalismo na categoria documentário.
catálogo completo de filmes e livros: www.lamestizaaudiovisual.com.br
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